Jack Ryan, o agente da CIA mais famoso do cinema (?), surgiu na tela grande na pele do então galã canastrão Alec Baldwin, num filmaço de submarino que mais nos remete à Sean Connery do que a Baldwin. Chama-se “Caçada ao Outubro Vermelho”. Depois, ressurgiu na pele de ninguém menos que Harrison Ford, que tentava voltar aos filmes de ação nos anos 90, com “Jogos Patrióticos”. Filme divertido. Pouquíssimo tempo depois, Ford repetiu o personagem no ótimo “Perigo Real e Imediato”. Anos depois, muito antes dos cinéfilos se revoltarem com Ben Affleck na pele de Batman, o ator destruiu outro personagem, Jack Ryan. O filme era “A Soma de Todos os Medos”. Agora, nessa modinha de reboots, os magnatas de Hollywoody resolveram mostrar a juventude de Ryan, num filme fraquíssimo dirigido por Kenneth Branagh, que já foi um diretor shakeasperiano. Este novo longo não tem nada de Jack Ryan. É mais um subproduto de James Bond meets Jason Bourne, vivido por Chris “Jim Kirk” Pine, de Star Trek. Se isso foi uma tentativa de criar uma nova série para o cinema, podem esperar sentado. Ela não traz nada de novo. Nem entretenimento. Triste.