De tempos em tempos falo por aqui de novos nomes do indierock nacional, gênero tão cambaleante quanto a democracia nos tempos atuais. No último sábado, tive a chance de finalmente conferir pela primeira vez a galera goiana do “Carne Doce”, no Circo Voador (Rio).
Se no Spotify eles já eram sensacionais, ao vivo descobri A grande banda brasileira do momento. De uma melancolia alegre como poucas, por mais estranho que possa parecer. Eles têm altíssima qualidade sonora, com músicos ensaiadinhos e uma vocalista de presença forte, a Salma. Experimentalismos, um leve toque de psicodelia, intimismo e brasilidades. Além de letras bem poéticas de autoria da cantora. A banda parece até abrir espaço para improvisações no palco, mesmo assim, tudo bem calculado.
Se você ainda não escutou, vai aqui minha recomendação.