Temos três dias para entender o que está em jogo. E o que pode vir a ser a ditadura de 2019.
Não teremos tanques nas ruas, teremos bolsominions armados fazendo o serviço sujo do governo. Tocando o terror e espalhando o medo.
Não teremos escutas e batidas em casas no meio da madrugada, teremos nossas pegadas digitais vasculhadas na Internet num clique.
Não teremos só uma rede de TV porta-voz do governo, teremos limites no pacote de dados e a (des)informação distribuída pelo Whatsapp.
Não teremos receitas de bolos nos jornais, teremos o corte total de verbas públicas dos veículos de imprensa que fizerem oposição.
Não teremos PMs impedindo shows e eventos artísticos, teremos o corte total de verbas que sustentam essas apresentações.
Não teremos comunistas torturados nos porões, teremos honras e biografias destruídas pela rede de informação, com denúncias capengas e falsas. Teremos grupos violentos causando mortes e linchamentos.
Não teremos um censor prévio lendo roteiros e vendo edições de filmes e séries, teremos o corte total de verbas que sustentam as produções nacionais.
Não teremos uma lei de combate aos gays, negros e demais ditas minorias, teremos o consentimento e até o estímulo para que essas pessoas sofram nas ruas e no trabalho.
Com os diferentes pacotes de dados nas casas e celulares, ricos terão acesso livre à Internet. Pobres se contentarão apenas com o Whatsapp. A classe média, views limitados no YouTube e até Netflix. Tentaram a aprovação dessa lei ainda no governo Dilma, que vetou. Farão agora.
Será uma ditadura a canetada e Whatsapp.
Com a caneta, vão destruir a Cultura, a rede de bem-estar social, as estatais, nossos direitos, enfim, todo o presente e o futuro de uma nação.
Pelo Whatsapp, vão controlar a massa que dará sustentação por longos anos. Pedofilia. Incesto. Desvios. Roubos. Tudo será criado para a destruição da imagem – também da vida – do “inimigo”.
A cada morte ou espancamento, a multidão irá aplaudir o sofrimento de um petralha corrupto e pedófilo.
Enquanto isso, as negociatas e propinas, que nasceram lá na ditadura militar, continuarão a sugar as riquezas do país que estava prestes a se tornar a 5a maior economia do planeta.
Na Democracia, a gente pode votar, se arrepender e trocar. Até derrubar é possível, quando dentro da lei.
Na Ditadura, somos obrigados a engolir e a aceitar.
Não há outro caminho. Em nome do seu futuro e do futuro das pessoas que você ama, vote Haddad. Vote 13.