Venho acompanhando os passos do atual governo sobre os trilhos de São Paulo. A princípio, Doria parece vir mais ativo que Alckmin e Serra.
Promete o monotrilho que vai conectar a linha 13 da CPTM ao Aeroporto de Guarulhos – uma das maiores cagadas de Alckmin.
Já liberou as obras pra terminar as estações da linha 15 do Metrô na Zona Leste, incluindo a construção de um nova.
Finalmente parece que vai tirar do papel os trens intercidades que o Alckmin prometeu lá em 2010.
Tem feito um esforço pra tocar a Linha 6 que o Alckmin deixou parar lá em 2016.
Ok. Mas nada disso é projeto novo, tudo ideias velhas mas que estavam paradas ou engatinhavam.
Ele ainda não trouxe soluções para as expansões das linhas verde, amarela e lilás, que devem ficar pra segunda metade da década, infelizmente.
Promete uma cagada no ABC: trocar o monotrilho ou metrô de alta capacidade por um BRT na linha 18. É um retrocesso absurdo: menor capacidade, mais poluição e sem integração gratuita.
O projeto da linha Celeste é burro se for feito só de Guarulhos ao Anhangabaú. Vai sobrecarregar a linha vermelha e a azul. Ela tem que chegar no mínimo até a Brigadeiro (verde), mas o ideal é tocar o projeto original que passa por ela, pelo Ibirapuera, pela Vila Olímpia e chega na Campo Belo da Lilás.
Não priorizar a linha rosa do metrô que passa pela Faria Lima é a maior cagada de todas. Linha essencial e que reequilibra o sistema, deveria contar com parcerias privadas para as construções das estações com edifícios de escritórios ou shoppings. Deveria ser a prioridade do atual governo.
Vamos acompanhar como tudo se desenha.