Tava conversando no Whats e resolvi trazer essa reflexão pro blog.
O impeachment do Bolsonaro é assunto na mídia, no mercado financeiro, na indústria e no Congresso. Apoiadores de primeira hora, como a quase vice Janaína Paschoal, o doido Lobão e até o Alexandre Frota, já pulam do barco.
Por isso a convocação da manifestação bolsominion pra domingo, dia 26.
Será um dia D não só pro governo, mas para o país. Me explico.
Se bombar de apoio, a onda pro-impeachment esfria, porém a contra Bolsonaro esquenta e o país tende a ferver. Empoderado, é capaz do presidente intensificar a repressão e as decisões fascistas e neoliberais que vão provocar mais pobreza e mais mortes. Ele vai bater ainda mais de frente com o Congresso e a Democracia tende a ir pra casa do chapéu.
Se for um fiasco, a onda pro-impeachment esquenta, assim como as manifestações contra ele marcadas pro dia 30. Daí, vejo alguns caminhos:
Bolsonaro é impeachmado e Mourão assume antes do Natal com o apoio do establishment e da mídia. Faz um governo ruim, mas que o país engole com muita água, como foram os absurdos anos Michel Temer.
Ou, Bolsonaro se desespera e usa a milícia para um golpe. Não acho improvável. Como vai se comportar o Exército? Esse “armamento” da população não é por acaso. O que virá? Sangue nas ruas? Vizinhos matando vizinhos? Tudo é possível, por isso dei o fora de Moema.
Ou, um terceiro caminho, Bolsonaro renuncia antes de julho para tentar salvar a família da prisão e Mourão assume logo, seguindo o que já falei, quase um novo governo Temer.
Enfim, crianças. Vamos nos cuidar, porque as próximas semanas serão conturbadas.
Enquanto isso, a gente empobrece e o Brasil é destruído.
Boa sorte a todos.