Ding Dong. Você abre a porta.

É o Bolsonaro com um vaso de orquídeas.

Diz que veio te visitar. Pergunta como tão as coisas, se a tua esposa não pode passar um café ou servir um bolo pra ele, quer saber como andam as namoradinhas do teu filho, se a tua filha já arrumou um marido rico, quando você vai trocar de carro, zoa o teu time de futebol, tua camiseta estampada “de viadinho”, aponta um rasgo no tapete e uma mancha no sofá, chuta o cachorro “que deve tá com pulga” e pergunta se é pavê ou pacumê.

Talkei?

Claro que é mentira.

Bolsonaro jamais apareceria com orquídeas.